segunda-feira, 19 de março de 2018

CARTA A COMUNIDADE

CARTA A COMUNIDADE

A equipe de trabalhadores do CEI Maria da Gloria Freire Lemos, comunica aos pais , mães e comunidade em geral que continuará paralisada conforme deliberado em assembleia na tarde do dia 15/03/2018 em frente a Câmara Municipal.
Desta forma, hoje não haverá atendimento e a equipe segue em greve.
Orientamos que todos acompanhem pelas mídias e pela imprensa o movimento de greve. Quando for encerrada em assembleia retomaremos nossas atividades no dia seguinte.
 A equipe do CEI  do CEI Maria da Gloria agradece a todas as mensagens de apoio de vocês.


Equipe CEI Maria da Gloria

terça-feira, 13 de março de 2018

Adaptação no CEI


A adaptação escolar não acontece apenas quando uma criança vai à creche ou à pré-escola pela primeira vez, mas sempre que se depara com uma nova etapa de ensino ou um novo ambiente, como uma mudança de escola ou de turma. 

Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos. 

A adaptação é esse momento de transição em que a criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência. Dia após dia, ela vai criando um vínculo com os professores, coleguinhas e atividades, sentindo-se cada vez mais segura.

Não existe um tempo determinado para essa transição. "Em geral, o período inicial da adaptação dura entre uma ou duas semanas, mas depende da criança, da família e de suas experiências anteriores relacionadas às separações que enfrentamos na vida", explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, de São Paulo
.
Antes do início das aulas, a escola faz uma entrevista com os responsáveis para compor uma ficha com informações detalhadas sobre cada criança. Esse encontro também é uma oportunidade de criar um vínculo entre a instituição e a família e dar mais segurança aos pais. Com essas informações, fica mais fácil planejar atividades de acordo com os interesses e experiências das turmas. 
Para que a criança estabeleça um primeiro vínculo, a criança é recebida sempre pela sua professora, de preferência. No entanto, aos poucos, é preciso que ela crie consciência de que o CEI é um espaço coletivo. Ocasionalmente, sua professora  pode se ausentar, por isso, é importante que esteja familiarizada com toda equipe auxiliadora para se sentir segura.
O momento da despedida costuma ser regado a choro e negação da separação. Para evitá-lo, alguns pais aproveitam a distração dos filhos para ir embora despercebidos. Cuidado com esse tipo de atitude: no momento em que a criança percebe que está sozinha, o choro vem acompanhado de um sentimento de abandono e desespero.

A despedida é fundamental para a adaptação. "Por mais difícil e doloroso que seja para ambos, construir uma relação com os filhos pautada na confiança e na honestidade é sempre melhor. A clareza da despedida é saudável e necessária", explica Cisele.
Ansiedade e insegurança são comuns na adaptação, um período intenso e repleto de novidades. Essa sensação deve diminuir na medida em que a família estabeleça uma relação de confiança com a escola.

"Se os familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que gera autonomia, crescimento, amadurecimento e ajuda na socialização, será ótimo para todos. Se for vivenciada como culpa pelo abandono, será difícil para todos", coloca Cisele Ortiz. 
Os pais são essenciais nesse processo. A integração entre família e escola deve acontecer desde o começo.