A adaptação escolar não
acontece apenas quando uma criança vai à creche ou à pré-escola pela primeira
vez, mas sempre que se depara com uma nova etapa de ensino ou um novo ambiente,
como uma mudança de escola ou de turma.
Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos.
A adaptação é esse momento de transição em que a criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência. Dia após dia, ela vai criando um vínculo com os professores, coleguinhas e atividades, sentindo-se cada vez mais segura.
Não existe um tempo determinado para essa transição. "Em geral, o período inicial da adaptação dura entre uma ou duas semanas, mas depende da criança, da família e de suas experiências anteriores relacionadas às separações que enfrentamos na vida", explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, de São Paulo.
Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos.
A adaptação é esse momento de transição em que a criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência. Dia após dia, ela vai criando um vínculo com os professores, coleguinhas e atividades, sentindo-se cada vez mais segura.
Não existe um tempo determinado para essa transição. "Em geral, o período inicial da adaptação dura entre uma ou duas semanas, mas depende da criança, da família e de suas experiências anteriores relacionadas às separações que enfrentamos na vida", explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, de São Paulo.
Antes do início das aulas,
a escola faz uma entrevista com os responsáveis para compor uma ficha com
informações detalhadas sobre cada criança. Esse encontro também é uma
oportunidade de criar um vínculo entre a instituição e a família e dar mais
segurança aos pais. Com essas informações, fica mais fácil planejar atividades
de acordo com os interesses e experiências das turmas.
Para que a criança
estabeleça um primeiro vínculo, a criança é recebida sempre pela sua
professora, de preferência. No entanto, aos poucos, é preciso que ela crie
consciência de que o CEI é um espaço coletivo. Ocasionalmente, sua professora pode se ausentar, por isso, é importante que
esteja familiarizada com toda equipe auxiliadora para se sentir segura.
O momento da despedida
costuma ser regado a choro e negação da separação. Para evitá-lo, alguns pais
aproveitam a distração dos filhos para ir embora despercebidos. Cuidado com
esse tipo de atitude: no momento em que a criança percebe que está sozinha, o
choro vem acompanhado de um sentimento de abandono e desespero.
A despedida é fundamental para a adaptação. "Por mais difícil e doloroso que seja para ambos, construir uma relação com os filhos pautada na confiança e na honestidade é sempre melhor. A clareza da despedida é saudável e necessária", explica Cisele.
A despedida é fundamental para a adaptação. "Por mais difícil e doloroso que seja para ambos, construir uma relação com os filhos pautada na confiança e na honestidade é sempre melhor. A clareza da despedida é saudável e necessária", explica Cisele.
Ansiedade e insegurança
são comuns na adaptação, um período intenso e repleto de novidades. Essa
sensação deve diminuir na medida em que a família estabeleça uma relação de
confiança com a escola.
"Se os familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que gera autonomia, crescimento, amadurecimento e ajuda na socialização, será ótimo para todos. Se for vivenciada como culpa pelo abandono, será difícil para todos", coloca Cisele Ortiz.
"Se os familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que gera autonomia, crescimento, amadurecimento e ajuda na socialização, será ótimo para todos. Se for vivenciada como culpa pelo abandono, será difícil para todos", coloca Cisele Ortiz.
Os pais são essenciais
nesse processo. A integração entre família e escola deve acontecer desde o
começo.
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